Logo no início do ano, em março, um dos maiores mistérios de sempre, da aviação civil. O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu sem deixar rasto, com 239 pessoas a bordo. O mundo ficou em choque e as autoridades não conseguiram explicar o que aconteceu.
Um ano trágico para a aviação civil, um ano impossível de esquecer para a companhia aérea malaia que depois do incidente com o MH370 viu o voo MH17 a despenhar-se no leste ucraniano. Abatido por um míssil, segundo os especialistas, levava 298 pessoas a bordo.
Em relação aos conflitos que marcaram 2014 assistimos a violentos combates no leste ucraniano entre as tropas de Kiev e separatistas pró-russos que provocaram mais de três mil mortos. Instalou-se um clima de enorme tensão entre a Ucrânia e a Rússia que depressa se tornou numa espécie de nova guerra fria: de um lado Ucrânia, Europa e Estados Unidos, do outro a Rússia de Vladimir Putin, com acusações de parte a parte.
A Faixa de Gaza registou um dos maiores conflitos entre o Hamas e Israel dos últimos anos. Mais de dois mil mortos, a grande maioria palestinianos, e um enorme rastro de destruição foi o balanço dos confrontos.
Na saúde, o ano também foi trágico com o vírus do ébola a registar um surto sem precedentes. Os países mais afetados são a Serra Leoa, a Guiné-Conacri e a Libéria e o número de mortos já ultrapassou a barreira dos sete mil.
Foi um ano de manifestações em diversos pontos do globo, com os protestos em Ferguson e em Hong Kong à cabeça. Nos Estados Unidos a tensão racial levou milhares de pessoas às ruas e na China a reivindicação de eleições livres, independentes de Pequim, fez parar um dos maiores centros financeiros do mundo.
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