A tradição religiosa do mergulho gelado - TVI

A tradição religiosa do mergulho gelado

Milhares de cristãos ortodoxos pela Bulgária, Turquia e Grécia mergulharam em águas congeladas em busca da cruz que concede saúde para o resto do ano

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Milhares de cristãos ortodoxos pela Bulgária, Turquia e Grécia mergulharam em águas geladas, como parte da celebração do feriado da Epifania, esta terça-feira.

Manda a tradição que se procurem as cruzes atiradas pelos sacerdotes  debaixo de água, e assim foi. Saúde para o resto do ano é o prometido a quem as encontrar, mas também àqueles que dançarem pelas águas de temperaturas negativas, em celebração da revelação de Jesus Cristo como o enviado de Deus.
 


Desde Thessaloniki, no norte da Grécia, a Istambul e à pequena cidade de Kalofer, na Bulgária, homens e mulheres mantiveram a tradição bem viva.

Em Kalofer, cerca de 250 homens romperam a camada de gelo que cobria o rio Tundzha, e nadaram durante meia hora até encontrar o crucifixo. Mas a festa não terminou por aqui, seguiram-se as tradicionais danças, também na água, acompanhadas de uma pequena orquestra folk.
 


Um ritual com mais de cem anos e único na Bulgária, defendeu o presidente da câmara Rumen Stoyanov, que liderou as celebrações em Kalofer .

«De acordo com a tradição local, apenas homens podem participar no desafio, mas não há restrição de idades», acrescentou, em declarações à AFP.

O participante mais jovem a enfrentar as águas congeladas foi um menino de apenas cinco anos, acompanhado do pai.
 
Na Turquia, a «Revelação de Deus» foi celebrada no Bósforo, mas quem encontrou a cruz foi o grego Yorgo Alexandridis.
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