Numa prisão dos Estados Unidos, nenhum recluso consegue fugir há mais de 20 anos, tudo por culpa dos guardas, que em vez de homens são cães, escreve a Lusa.
O caso inédito passa-se na Instituição Correccional do Estado de Idaho, onde, ao abrigo de um programa iniciado em 1986, vinte e quatro cães arraçados, alguns ditos perigosos, circulam diariamente numa área compreendida entre o pátio interior e a vedação exterior.
É o único estabelecimento prisional norte-americano a recorrer a este método, considerado mais eficaz do que detectores electrónicos ou vedações eléctricas.
Para os responsáveis, trata-se também de uma segunda oportunidade de vida para os animais, que, de outro modo, seriam mortos por terem, nalguns casos, atacado mortalmente pessoas.
No início da década de 90, foi o latido de um dos cães que valeu, em plena noite, a um dos homens das torres de vigia, que alvejou um recluso e impediu a sua fuga.
Cem mil dólares (74,1 mil euros) é quanto custa, por ano, alimentar e cuidar dos 24 cães e outros 12 «suplentes».
«Cookie», «Bongo» e «Chi Chi» são apenas três dos nomes das «estrelas» de raça «pitbull» ou «rottweiler», que andam a farejar por entre os quatro muros.
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Cães impedem fuga de reclusos
- tvi24
- CP
- 25 mar 2009, 07:47
![Pitbull [Arquivo]](https://img.iol.pt/image/id/5035634/1024.jpg)
Prisão em Idaho recorre a método considerado mais eficaz do que detectores electrónicos ou vedações eléctricas
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