Empresas: apoios do Governo ao crédito não chegam - TVI

Empresas: apoios do Governo ao crédito não chegam

Sócrates

Acompanhamento das situações vai continuar

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A Associação Empresarial de Portugal (AEP) reitera esta quarta-feira a sua preocupação pelo facto de os apoios ao crédito lançados pelo Governo para promoção da actividade económica não estarem efectivamente a chegar às empresas.



«O facto de a linha de crédito PME Investe II apresentar, nesta altura, um grau de execução abaixo do que inicialmente estava previsto, registando-se um diferencial apreciável entre as operações efectivamente aprovadas pelo Sistema de Garantia Mútua e validadas pelo QREN e os montantes que, na prática, foram contratados pelos bancos ilustra bem as dificuldades que as empresas vêm sentindo do acesso ao crédito que lhes foi prometido », refere a AEP em comunicado .

«A AEP já fez sentir à t utela a sua grande preocupação por tal situação, assim como pelas taxas de juros que estão a ser praticadas nos poucos casos em que tem havido concessão de créditos novos» .

É que, tais índices «não reflectem as reduções da taxa directora e a evolução em queda da Euribor».

A associação diz que tal situação terá de ser rapidamente clarificada, aguardando a mesma, a entrada em funcionamento do pacote de medidas cujos contratos de garantia foram assinados no princípio do corrente mês e cuja operacionalidade está prevista para os primeiros dias de Janeiro.

Tais apoios, recorde-se, não prevêem quaisquer limitações quanto à sua utilização (investimento enquadrável no QREN) e são válidos para qualquer tipo de necessidades; nomeadamente, apoios de tesouraria, fundo de maneio e promoção da exportação.

Acompanhamento minucioso da situação

Deste modo, a AEP vai acompanhar com « particular atenção » este processo e monitorizar a evolução verificada na utilização das novas linhas de crédito.

Por outro lado, a AEP diz ainda est ar a acompanhar o problema com que muitas empresas se debatem na área dos seguros de crédito, designadamente à exportação. Neste âmbito, apresentou ao Governo propostas que foram previamente analisadas e acordadas com operadores do mercado e que reúnem condições para entrar rapidamente em funcionamento, em face dos montantes disponibilizados pelo Governo para este tipo de apoios.
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