O porta-voz do Movimento Pró-aeroporto da Ota, Tomás Oliveira Dias, considerou esta quarta-feira «irrealistas» as conclusões do estudo da Associação Comercial do Porto (ACP) que prevê apenas um equipamento complementar à Portela, adianta a agência «Lusa».
Tomás Oliveira Dias comentava à «Lusa» o estudo realizado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica Portuguesa, a pedido da ACP, em que defende a opção Portela+1, propondo o Montijo como melhor localização embora também admita Alcochete.
«Tudo o que seja manter a Portela a funcionar é economicamente inviável» porque «Portugal não tem condições para suportar dois aeroportos», afirmou o porta-voz do Movimento Pró-aeroporto da Ota.
Por outro lado, o novo equipamento a construir será sempre uma infra-estrutura de «passagem» para muitos dos utilizados das linhas transatlânticas pelo que «não faz sentido, obrigar os passageiros a saírem de um aeroporto para irem para o outro», recorrendo a outro tipo de transporte.
De acordo com a agência noticiosa, para Tomás Oliveira Dias, o estudo encomendado pela ACP «é apenas uma maneira de fazer desenvolver o aeroporto Sá Carneiro» em prejuízo do resto do país.
«Não se trata de servir esta região ou aquela mas sim o interesse nacional» e é «necessário um novo e grande aeroporto internacional para servir a Península Ibérica», defendeu.
Até porque «Lisboa não é Paris que tem dez milhões de pessoas e conta com dois aeroportos», acrescentou Tomás Oliveira Dias.
Recorde-se que a Associação Comercial do Porto (ACP) acaba de apresentar o seu estudo e revela que, na hipótese de não abandono da Portela, mais de 3,6 mil milhões de euros separam a pior e melhor opção. Ou seja, OTA e «Portela+1», com localização no Montijo.
Movimento pró-Ota considera «irrealista» proposta de Portela+1
- Redação
- 28 nov 2007, 13:09
«Tudo o que seja manter a Portela a funcionar é economicamente inviável»
Continue a ler esta notícia