Mexia corta almoço a reformados da EDP - TVI

Mexia corta almoço a reformados da EDP

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A administração da EDP, empresa liderada pelo ex-ministro das Obras Públicas António Mexia, vai acabar, a partir de 1 de Setembro, com as refeições gratuitas aos funcionários da empresa em situação de antecipação à pré-reforma, pré-reforma ou reforma.

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Para travar esta medida, o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI) realiza amanhã uma acção de protesto frente à sede da EDP, em Lisboa. E Manuel Correia, presidente do SIESI, garante mesmo que esta decisão da empresa terá «graves problemas psicológicos nas pessoas», diz o «Correio da Manhã».



A decisão da EDP foi comunicada num documento, com a data de 1 de Agosto, assinado por Eugénio Carvalho, director de recursos humanos: «Informamos que a partir de 1 de Setembro deixam de ser distribuídas senhas de refeição aos colaboradores que se encontram na situação de antecipação à pré-reforma, pré-reforma ou reforma». E remata: «(estes colaboradores) continuam a poder utilizar os refeitórios a que anteriormente recorriam, assumindo o pagamento da respectiva refeição nas mesmas condições dos trabalhadores no activo».

Pelas contas do SIESI, a EDP gastará por ano cerca de 125 mil euros com as refeições gratuitas servidas aos beneficiários. Por isso, Manuel Correia, diz que «é muito estranho que uma empresa como a EDP acabe com uma prestação social destas».

A eléctrica esclarece que esta decisão visa apenas «distribuir melhor o apoio que presta aos seus reformados» e sublinha que isto não era «um direito consignado».

Segundo a EDP, menos de 10% dos reformados usufruíam desta regalia e que o faziam essencialmente em Lisboa e no Porto, onde a média de pensões é mais elevada, pelo que a EDP considera essencial «redireccionar a verba para apoiar os mais carenciados em todo o País. O acesso aos refeitórios mantém-se, mediante pagamento».
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