CIP e RAVE vão estudar em conjunto projecto de novo aeroporto

O responsável da CIP, José Manuel Viegas garantiu, esta quarta-feira, que as soluções apresentadas por si podem não ser «exequíveis». Por isso, mostrou-se disponível para trabalhar em conjunto com a RAVE.

O responsável pela análise das acessibilidades no estudo da CIP, sublinha que não está «em condições de garantir que as soluções apresentadas pela confederação» sobre a localização do novo aeroporto «são perfeitamente exequíveis» e que por isso, tem noção que não está «em pé de igualdade» com os estudos apresentados pela RAVE, disse durante o Fórum Transportes e Mobilidade, promovido pelo «Diário Económico».

Referiu, no entanto, que, «temos de estar disponíveis para mexer e não para fazer a solução de energia mínima, que é adaptar». Segundo o mesmo responsável a construção do novo aeroporto em Alcochete (face à OTA), permitirá uma poupança de 1.000 milhões de euros na construção do edifício do aeroporto, 650 milhões no TGV e 1.000 milhões na nova travessia do Tejo.

A resposta não tardou do lado da RAVE, já que Carlos Fernandes, administrador da REFER disse estar «perfeitamente disponível», alegando que a empresa orienta-se sempre por «uma política de total abertura».

Carlos Fernandes concluiu afirmando que a rede de alta velocidade «não pode ser reduzida a um simples acesso a um aeroporto» e que deve servir cidades como Lisboa, já que 95 por cento da procura diz respeito à Capital.