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Etarra não quer ser enviado para Espanha

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Andoni Fernandéz está em prisão preventiva por indícios de terrorismo e adesão e apoio ao terrorismo

O alegada etarra Andoni Fernandéz recusou, esta quarta-feira, a possibilidade de ser enviado para Espanha, ao abrigo de um mandado de detenção europeu (MDE), podendo a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa ser conhecida a 26 de Março, escreve a Lusa.

As autoridades espanholas emitiram um MDE contra Andoni Fernandez, detido no dia 12 no aeroporto de Lisboa, para que este cumpra os 13 anos de prisão a que foi condenado à revelia em Espanha por crimes de violência urbana cometidos em 2000.

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O alegado membro da ETA encontra-se em prisão preventiva por indícios de terrorismo e adesão e apoio ao terrorismo, sendo suspeito de ter ligações à casa de Óbidos onde foi desmantelada em fevereiro uma célula da organização separatista basca e onde foram encontrados centenas de quilos de explosivos.

Agora o juiz desembargador Rui Gonçalves deu cinco dias para ser apresentada a defesa, tendo marcado para dia 26 as alegações orais do Ministério Público e da defesa, podendo a decisão ser conhecida no próprio dia ou uma semana depois.

O advogado José Galamba pretende que o seu cliente seja, primeiro, investigado e, depois, eventualmente julgado em Portugal pelos crimes de que está indiciado.

«O que julgo ser correcto é que o meu constituinte seja investigado, acusado se houver razões e julgado e só depois ser entregue a Espanha», afirmou.

Entretanto, fonte do Tribunal da Relação de Lisboa disse à Lusa que, na maioria dos casos em que é emitido um MDE contra alguém arguido que também tenha cometido crimes no país, os juízes determinaram que houvesse primeiro julgamento em Portugal e só depois que o arguido fosse enviado para o seu país de origem.

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