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Saiba qual a sensação de conduzir alcoolizado

Querer virar ou travar e não conseguir - pode experimentar sem riscos

Querer virar imediatamente à direita e não conseguir, ou tentar travar e o pé não reagir, são alguns dos efeitos causados pela condução sob o efeito do álcool. A experiência já foi certamente vivida por muitas pessoas, mas esta segunda-feira, na Praça do Comércio, vai ser possível experimentar todas as sensações de uma condução alcoolizada, sem correr qualquer tipo de risco, através do Alcokart.

O veículo, semelhante a um kart tradicional, numa primeira volta funciona normalmente, mas numa segunda surge alterado. Através de um computador, as reacções do condutor são retardadas e a taxa de alcoolemia é de 1,5 gramas por litro de sangue. Uma curva aproxima-se e é necessário abrandar, o carro só reage alguns segundos depois e por isso os pinos que se encontram na pista são facilmente derrubados.

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A iniciática é da Gare, Associação para a Promoção de uma Cultura de Segurança Rodoviária, e da Top 25, uma associação belga, que através do seu kart pretende sensibilizar os jovens para os perigos de uma condução irresponsável.

«Este é um instrumento pedagógico utilizado com os jovens, para verem como é conduzir sob o efeito do álcool, de drogas, ou até mesmo com algum cansaço», afirmou ao PortugalDiário Adérito Araújo, presidente da Gare.

Apesar do dia chuvoso, tanto os rapazes como as raparigas quiseram experimentar a sensação de conduzir o Alcokart. Depois de vivida a experiência, as reacções foram semelhantes e muitos saíram da Praça do Comércio com a certeza de que conduzir depois de beber é uma experiência que não querem ou não voltam a viver.

«Não volto a conduzir alcoolizado», afirmou Hélder Encarnação, depois de ter sido um dos primeiros a conduzir o kart.

«Todas as instruções que damos ao carro são retardadas. Nunca conduzi bêbada. A estrada já é suficientemente perigosa», contou Sofia, depois de ter andado no veículo como condutora e como acompanhante.

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O Alcokart tem viajado por algumas cidade de Portugal e, segundo o presidente da Gare, os jovens têm aderido em massa, «principalmente os do ensino secundário, que são candidatos a condutores».

Na cidade lisboeta, a iniciativa teve o apoio da Câmara Municipal, e no local esteve o vereador da Juventude, Rodrigo Saraiva, que considerou a ideia extremamente importante para os jovens.

«Numa matéria como a prevenção rodoviária, todas as iniciativas são poucas para sensibilizar as pessoas e em especial os jovens», afirmou.

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