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Madeleine: amigo oferece 147 mil

Médico dá recompensa para que os pais «consigam ter a menina de volta». Retrato-robot mostra suspeito de costas. Fronteira com Espanha continua sem controlo. Inspector do SEF diz que é «impossível» evitar fuga do país

(ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO ÀS 12:05)

O jornal britânico «Daily Mail» noticia este domingo que um amigo da mãe de Madeleine, raptada quinta-feira na Praia da Luz, Lagos, ofereceu uma recompensa de 100 mil libras (cerca de 147 mil euros) sobre informações acerca do paradeiro da menina, refere a «Lusa».

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De acordo com o «Daily Mail», um colega da mãe da criança, um médico, contactou o «The Mail on Sunday» a oferecer 100.000 libras de recompensa.

«Nunca, numa visão mais pessimista, poderia imaginar que algo tão horrível [como o rapto] poderia acontecer», considerou o médico, que pediu para que o seu nome não fosse divulgado.

«A razão pela qual quero dar esta recompensa é simplesmente na esperança que eles [pais] consigam ter a menina de volta», justificou.

O jornal «The Sun» mantém a oferta de uma recompensa de 15.000 euros para quem dê informações que levem à descoberta da menina.

Retrato robot mostra o suspeito de costas

Entretanto e de acordo com a imprensa portuguesa, o retrato robot do suspeito não está a ajudar as autoridades, já que este foi visto de costas com uma criança na noite em que desapareceu com a menina. O cabelo e a nuca são os pormenores mais visíveis, não sendo possível ver-lhe completamente a cara. Esse terá sido um dos motivos que levaram a PJ a cancelar a conferência de imprensa marcada para as 20 horas de sábado, refere o «24 Horas».

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A GNR foi a primeira autoridade a tomar conta da ocorrência, por volta das 22:30, poucos minutos após ter sido dado o alerta. O caso foi entregue à PJ por volta das 23 horas.

No entanto, os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) apenas terão sido avisados do desaparecimento ao final da manhã de sexta-feira, refere o «DN», citando fonte policial que lamenta o facto de o SEF ter sido avisado muito tarde.

Fronteiras sem controlo

Ontem mesmo quem atravessava a Ponte do Guadiana em direcção a Espanha não enfrentava qualquer controlo das autoridades. Fonte da GNR de Lagos justificou a situação ao «Correio da Manhã» com a falta de meios. Esta fronteira dista aproximadamente uma hora do local onde a menor foi raptada.

De acordo com a rádio «TSF» este domingo as viaturas que atravessam a ponte do Guadiana para Ayamonte, em Espanha, continuam a não ser controladas.

Fuga «impossível» de evitar

Uma eventual fuga do país é «impossível» de evitar, nomeadamente porque há rios fronteiriços que se atravessam facilmente de barco, afirmou à Lusa um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

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A mesma fonte sublinhou, contudo, não ter havido qualquer abrandamento na vigilância e continuarem as operações stop para tentar detectar o raptor da menina inglesa de três anos que quinta-feira à noite desapareceu de um complexo turístico na Praia da Luz, em Lagos.

Recordando que Portugal tem 900 quilómetros de linha divisória entre os dois países o inspector do SEF observou que tecnicamente «não se pode considerar que existe fronteira». «Para se fechar a fronteira seria necessário pedir autorização a todos os países que subscreveram o acordo de Shengen, à semelhança do que aconteceu no Euro 2004», explicou.

No entanto, garantiu que a zona da ponte do Guadiana, principal saída do Algarve para Espanha, tem sido alvo de sucessivas operações stop.

Esta fiscalização está a ser efectuada na antiga praça da fronteira antes da Ponte Internacional do Guadiana por agentes da brigada territorial da GNR, com o apoio de retaguarda do SEF.

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