O Parlamento Europeu aprovou esta quarta-feira em Estrasburgo o pacote energético e de combate às alterações climáticas acordado na semana passada em Bruxelas entre os chefes de Estado e de Governo da União Europeia, refere a Lusa.
Depois do consenso encontrado entre os líderes europeus, era necessário o aval da assembleia para que a UE adopte este pacote de propostas legislativas, cujo objectivo é reduzir em 20 por cento as emissões de gases com efeito de estufa, alcançar 20 por cento de quota-parte das energias renováveis no consumo de energia e aumentar em 20 por cento da eficiência energética até 2020.
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O pacote fixa também uma meta de 10 por cento de energias renováveis no sector dos transportes até essa data.
Greenpeace só encontra um elemento positivo
A Greenpeace reagiu em comunicado onde considera o pacote europeu de medidas «pejado de excepções que ameaçam o objectivo de redução de 20 por cento das emissões» e que «ignora o princípio de que quem contamina paga» ao atribuir licenças de emissão gratuitas.
A associação ambientalista classificou também de «muito pouco ambiciosa» a legislação para reduzir as emissões de dióxido de carbono pelos carros destacando que só vai entrar em vigor em 2015 (três anos depois do previsto) e apenas apontou um «único elemento claramente positivo»: o objectivo de, em 2020, 20 por cento do consumo energético ter como fonte energias renováveis.
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