O investigador da Polícia Judiciária Sacramento Monteiro vai deixar a equipa formada pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado para investigar o processo Apito Dourado para integrar a direcção de um serviço da PJ, disse a procuradora.
«Desde Julho que estava combinado que Sacramento Monteiro deixasse a equipa para ocupar um lugar de chefia» na Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF), disse Maria José Morgado, questionada sobre a manchete do «Diário de Notícias» que avança com a saída do investigador.
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A procuradora-geral adjunta referiu que se trata de uma «substituição normal, que ainda não foi oficializada», adiantando que o processo «Apito Dourado-corrupção desportiva está terminado» e que o investigador foi convidado apenas para este caso.
Maria José Morgado acrescentou que Sacramento Monteiro fez um «serviço brilhante» e que a saída para a DCICCEF está relacionada com a sua antiguidade na PJ e a possibilidade de ocupar um cargo de chefia.
«A saída tem a ver com a carreira dele», disse a procuradora, acrescentando que Sacramento Monteiro «vai ser substituído» na equipa.
Depois do processo Apito Dourado, o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, nomeou em Julho a magistrada Maria José Morgado para coordenar a «investigação de todos os inquéritos pendentes e aqueles que resultarem da sindicância em curso relativos à Câmara Municipal de Lisboa», a partir de 01 de Setembro.
O despacho assinado por Pinto Ponteiro referia que Maria José Morgado e a equipa existente iam continuar a «acompanhar os inquéritos e processo relativos ao Apito Dourado, até os mesmos estarem findos».
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