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Telecomunicações: Redes de nova geração precisam de mais condições

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O acesso às redes de nova geração precisa de mais condições para poder avançar no mercado europeu.

É essa a convicção da Associação dos Operadores de Telecomunicações (Apritel), que esteve reunida esta segunda-feira com a European Competitive Telecommunications Association (ECTA).

Para o presidente da associação, Luís Reis, existem «gaps» nas redes de nova geração a nível europeu, que «podem atrasar» a implementação desta tecnologia face às experiências que já decorrem nos Estados Unidos, Japão ou Coreia do Sul. A grande novidade destas redes é a permissão de instalação de fibra «até à casa dos clientes», a velocidades muito superiores aos praticados actualmente pelos serviços de banda larga(numa média de 100 Mbps).

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«Sem haver ambiente de certezas regulatórias é impossível atrair investimento», diz Luís Reis, dado que tanto os operadores alternativos não o fazem como os incumbentes também tendem a não avançar.

Em causa está ainda a entrega ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, de uma carta onde a ECTA defende a separação funcional das redes de cobre e a regulação do acesso a estas redes de nova geração. O objectivo da entrega do documento, que deverá acontecer esta quarta-feira e discutido numa reunião a 13 de Novembro no âmbito da presidência portuguesa, passa por aumentar a concorrência e propor soluções ao sector das telecomunicações.

A Apritel espera que a Portugal Telecom cumpra a separação da actividade grossista e retalhista no âmbito do «spin off» com a PT Multimédia.

Para o representante da ECTA, Innocenzo Genna, nos países «onde há mais regulação e ela é efectiva, há mais competitividade e as empresas de telecomunicações têm mais ganhos», sublinhou aos jornalistas no encontro com a Apritel.

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