O líder da JSD, Daniel Fangueiro, lamentou esta sexta-feira, em declarações à Lusa, que com o actual modelo de aulas de substituição «nem os alunos aprendam nem os professores ensinem».
«Não estamos contra o princípio mas é preciso que as aulas sejam mesmo de substituição e não sirvam apenas para impedir que os alunos gozem a falta dada pelo professor da disciplina», afirmou Fangueiro.
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O dirigente da organização juvenil social-democrata falava à Lusa no final da visita que hoje efectuou à Escola Secundária Sá de Miranda, em Braga, onde contactou com os alunos e reuniu com o Conselho Executivo.
O líder juvenil referiu que a JSD iniciou, hoje, uma ronda pelas escolas do país, para se inteirar da realidade do ensino. «No final contamos poder apresentar propostas concretas ao Governo, aliás como já fizemos», sublinhou.
O dirigente da secção concelhia de Braga da JSD, Hugo Soares, que acompanhou Fangueiro na visita, lamentou que aquela escola «funcione em péssimas condições, e com os alunos a tiritar de frio e sem poderem tirar os casacos nas aulas». «As salas não têm aquecimento, os vidros têm frinchas enormes, é um gelo que não se aguenta», referiu.
Hugo Soares acusou a Câmara Municipal de Braga, gerida pelo PS, de «não aproveitar a influência que diz ter no Governo» para conseguir que o Estado dê as verbas necessárias para a recuperação da Escola.
«Há um programa de recuperação de antigos liceus nacionais, como este, mas só foram contempladas, como de costume, escolas em Lisboa e no Porto», salientou Hugo Soares, esperando que a autarquia se imponha para resolver o assunto.
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