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BPN: Constâncio queixa-se de ataque a Banco de Portugal

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«Tem havido uma tentativa de distorção dos factos», defende

(Notícia actualizada)

O governador do Banco de Portugal (BdP) voltou a queixar-se de ataques à instituição, como forma de reacção às acusações do ex-presidente do BPN, Miguel Cadilhe, que acusou o órgão liderado por Vítor Constâncio de só ter pedido a auditoria àquele banco depois de Cadilhe o ter feito.

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«Tem havido uma tentativa de distorção dos factos para atingir o Banco de Portugal», disse Constâncio à entrada de uma audição, no Parlamento, a propósito da supervisão do mercado financeiro.

De acordo com o presidente do órgão de regulação «tem havido uma distorção sistemática do que tem acontecido», acrescentando ainda que «há uma tentativa grande de distorcer os factos para atingir o Banco de Portugal. Não permitirei que isso aconteça e sempre que isso acontecer falarei publicamente. Estes factos já os relatei na assembleia da República, a 11 de Novembro, mas parece que para muita gente nunca tinha falado no assunto».

Quando questionado sobre quem o estaria «atacar», Constâncio diz apenas que não sabe quem está a ter proveito sobre esta situação.

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Vão passar a existir protocolos assinados

Já esta quinta-feira, o Banco de Portugal enviou um comunicado em que acusa o antigo administrador do BPN de distorcer os factos e alerta que, a 4 de Junho do ano passado, o BdP pediu a apresentação de contas consolidadas com inclusão de entidades anteriormente omitidas, certificadas por uma entidade externa habilitada e a apresentação de um relatório de provisões económicas referentes aos activos a integrar.

«Como eles (BPN) queriam fazer uma auditoria, não quisemos impor um segundo nome e aceitávamos aquele que escolhessem. Ficámos à espera, a administração do BPN escolhe a Deloitte, transmitiu isso por telefone passado um tempo. O nome era perfeitamente aceitável. A partir desse telefonema ficou tudo combinado a 26 de Junho», voltou a acrescentar o responsável.

Aliás, no entender de Constâncio, «a segunda carta podia nem ter existido se vivêssemos num mundo em que a palavra basta», daí o presidente do Bdp garantir que «na próxima vez farei protocolos assinados das reuniões com certas pessoas».

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