A crise financeira que está a afectar as bolsas mundiais, parece que, para já, não terá grandes efeitos na economia portuguesa.
A garantia é do vice-presidente e director-geral da Goldman Sachs International, António Borges, que esteve esta segunda-feira presente na III Conferência «The Economist» em Portugal.
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No entanto, o cenário poderá ser diferente caso Espanha entre numa crise «mais grave»: «O que produz uma eventual desaceleração da economia é se houver uma crise mais grave em Espanha. Os riscos são menores porque estamos menos afectados directamente (...) mas temos de estar atentos», explicou.
De acordo com o gestor, está a verificar-se uma desaceleração da economia espanhola, em particular ao nível do consumo privado. Contudo, «não devemos ser excessivamente pessimistas porque as empresas espanholas são bem posicionadas», garantiu.
As relações que o país vizinho tem com a América Latina são um contributo, segundo António Borges, para que Espanha não esteja tão exposta a estes riscos financeiros.
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