Ao falar ontem durante um jantar/debate no Porto, promovido pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial, Fernando Ulrich disse ainda que «enquanto presidente da comissão executiva de um banco tenho que respeitar e atender as recomendações do Banco de Portugal», frisando que «a situação está a ser investigada e enquanto não estiver esclarecida não se deverá especular», avança a «Lusa».
No passado fim de semana a impressa deu conta de que o BCP deu como incobrável empréstimos concedidos a Filipe Jardim Gonçalves, filho de Jorge Jardim Gonçalves, o fundador do BCP e presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da instituição, e ao accionista Goês Ferreira.
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Esta segunda-feira, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o Banco de Portugal (BdP) anunciaram que estavam a investigar os processos que deram origem aos créditos concedidos.
Entretanto, ontem, o presidente da CMVM, Carlos Tavares, disse ao «Diário Económico» que ainda não tinha recebido do BCP toda a informação pedida para investigar os dois casos.
Já o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, afirmou que estes processos não põem «em causa a credibilidade das instituições financeiras em Portugal», tendo tendo acrescentado que «com base na informação que veio a público, não é possível tirar conclusões».
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