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Vodafone considera «desajustada» baixa de tarifas de terminação móvel

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O presidente da Vodafone afirmou que a redução de tarifas de terminação nas chamadas para telemóveis que a Anacom se prepara para impor em 2008 «é desajustada».

António Carrapatoso disse ainda esperar que a entidade reguladora recue nesta matéria.

A Autoridade Nacional de Comunicãções (Anacom) divulgou na semana passada um sentido provável de decisão (que colocou em consulta pública) sobre uma nova imposição de redução das tarifas de terminação móvel no próximo ano.

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Na prática tratam-se de quatro reduções, a aplicar em Janeiro, Abril, Julho e Outubro, cujo impacto a Anacom pretende avaliar no final de 2008.

«Numa primeira apreciação, admito que tenho alguma dificuldade em compreender esta decisão (da Anacom)», afirmou à agência «Lusa» o presidente da Vodafone, António Carrapatoso, à margem de uma demonstração de televisão móvel promovida pela operadora móvel em parceria com a Alcatel Lucent.

Considerando que a redução das tarifas só por si já «é excessiva», Carrapatoso criticou ainda «a reintrodução da assimetria» nos preços (que favorece o operador com menor quota de mercado, ou seja a Optimus).

António Carrapatoso revelou que a Vodafone «está a fazer os seus cálculos», para saber o valor preciso do impacto das reduções nas receitas da operadora, mas disse esperar que o regulador «venha a recuar» nesta matéria.

As tarifas de terminação (que sofreram a última descida em Outubro de 2006) são as tarifas pagas entre operadores, de cada vez que um cliente de uma rede realiza uma chamada para outra rede móvel.

A ser aprovado o projecto da Anacom para 2008, a primeira redução acontecerá a 1 de Janeiro, fixando tarifas de terminação de 0,08 euros por minuto para a TMN e Vodafone e de 0,0960 euros por minuto para a Optimus, sendo que esta assimetria nas tarifas (que a Anacom considera «moderada e transitória») manter-se-á ao longo de todo o ano.

Em declarações publicadas no «Diário Económico» na segunda-feira, fonte da Anacom disse esperar que esta redução traga poupanças de 40 milhões de euros aos consumidores de serviços móveis (valor que reflecte sobretudo o impacto da redução de tarifas fixo-móvel).

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