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«Banco de Portugal mentiu à comissão parlamentar» no caso BPN

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Deputado Nuno Melo apresenta documentos que provam que o supervisor sabia da existência do Banco Insular e chegou a sugerir a sua venda

O deputado centrista Nuno Melo acusou esta quarta-feira o Banco de Portugal de faltar reiteradamente à verdade do caso BPN, apresentando documentos que provam que o supervisor sabia da existência do Banco Insular e chegou a sugerir a sua venda, avança a agência Lusa.

Uma acta de uma reunião de 12 de Maio de 2008 apresentada pelo deputado do CDS dá conta de uma reunião antes dessa data com o vice-governador do Banco de Portugal, Duarte Neves, em que este sugeriu à Sociedade Lusa de Negócios (SLN) que vendesse o Banco Insular.

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«O objectivo desta conferência de imprensa é de provar que a supervisão tem faltado à verdade para com o Parlamento», disse o deputado, que é coordenador do CDS na Comissão Parlamentar de inquérito ao caso Banco Português de Negócios (BPN).

Deputado sustenta que BdP chegou mesmo a «sugerir solução»

Nuno Melo mostrou uma acta, datada de 12 de Maio, de uma reunião do Conselho Superior da SLN [dona do BPN até à nacionalização] onde se refere especificamente que Abdool Vakil, então presidente do banco, «realçou o facto de o vice-governador do banco de Portugal, Duarte Neves, numa reunião havida recentemente ter considerado que a melhor solução era a venda dessa entidade [Banco Insular] a terceiros».

Extinção do BPN

Prova-se assim, sustenta, o deputado centrista, que o Banco de Portugal não só sabia das ligações do banco Insular ao Grupo SLN como sugeriu uma solução, recomendando a venda dessa instituição a terceiro.

É baseando-se nessa e noutras actas facilitadas à Comissão Parlamentar por Rui Machete, antigo presidente do Conselho Superior da SLN, que o CDS acusa o Banco de Portugal de ter faltado «reiteradamente à verdade, em diferentes, momentos porque sabia da existência do Banco Insular antes do envio das cartas de 15 de Maio e de 02 de Junho».

Nuno Melo interpreta a sugestão do vice-governador, responsável pela área de supervisão, de que o Banco Insular fosse vendido como estando a supervisão «a prescindir de apurar e investigar tudo o que diz respeito ao Banco Insular».

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