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BPN: acta diz que Sócrates e BdP sabiam de tentativa de venda

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O primeiro-ministro, José Sócrates, e o Banco de Portugal (BdP) terão sabido da tentativa de José Oliveira e Costa de vender parte do Banco Português de Negócios (BPN) ao grupo Carlyle, em 2007. É pelo menos isso que consta da acta de uma reunião entregue aos deputados e lida na comissão de inquérito ao banco, que decorreu esta quinta-feira, no Parlamento.

Segundo o ex-presidente do Conselho Superior da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), Rui Machete, as negociações para essa venda foram formuladas de forma pouco clara e não tinham o consenso de todos os accionistas, divididos entre a vontade de continuarem a controlar o capital da instituição e a necessidade do negócio.

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A razão apresentada para o contacto de Oliveira e Costa com o primeiro-ministro foi, segundo Rui Machete, a questão de se saber se «o banco devia manter-se em mãos nacionais» ou não e se havia oposição a isso, tendo em conta que o plano iria contra algo que o próprio Oliveira e Costa sempre defendera. Mais sobre o possível encontro, e uma posterior comunicação de Sócrates ao BdP, como se refere na mesma acta, o responsável adiantou que se «terá de perguntar aos próprios».

Rui Machete confirmou na mesma comissão que depois da saída de Oliveira e Costa da presidência do banco chegou a ser proposto, «num primeiro momento», que o mesmo ficasse «com um cargo honorífico».

Já sobre o Banco Insular, o mesmo responsável disse que se sabia que o mesmo existia. «Não sabia é que existiam dois Bancos Insulares: um legal e um ilegal», observou.

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