Manoel de Oliveira e o italiano Tullio Pinelli recebem no sábado em Rimini, Itália, o Prémio que a Fundação Fellini atribui anualmente a uma personalidade da «sétima arte», escreve a Lusa.
Na edição deste ano, a Fundação decidiu galardoar não apenas um mas dois nomes da arte cinematográfica - um realizador e um argumentista.
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Manoel de Oliveira é o mais velho realizador de cinema ainda em actividade - faz 100 anos em Dezembro - e Tullio Pinelli, argumentista já centenário (nasceu em 24 de Junho de 1908), trabalhou com Frederico Fellini durante quase 20 anos e continua também activo.
Vittorio Boarini, director da Fundação, esclareceu que, «em geral, o prémio é atribuido a apenas um cineasta, cuja sensibilidade esteja próxima de Fellini».
«Porém, este ano - acrescentou -, pensámos numa excepção, para celebrar dois artistas de uma vitalidade extraordinária: Oliveira e Pinelli, que já tem cem anos completos».
O realizador de «Aniki Bóbó» tem em mãos um novo projecto - passar ao cinema o conto «Singularidades de uma Rapariga Loira», de Eça de Queirós - e participa em «Os Invisíveis», um projecto colectivo que reúne curtas-metragens de vários cineastas.
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