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Leão de Ouro para «The Wrestler», de Darren Aronofsky

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Filme é protagonizado por Mickey Rourke

O realizador norte-americano Darren Aronofsky, de 39 anos, recebeu o Leão de Ouro para o melhor filme, com «The Wrestler», protagonizado por Mickey Rourke, no 65.º Festival de Cinema de Veneza.

«Agradeço a Mickey Rourke por ter aberto a sua alma e o seu coração perante as câmaras, recordando ao mundo inteiro que actor extraordinário é», declarou Darren Aronofsky, ao receber o prémio das mãos do presidente do júri, o alemão Wim Wenders, cujos filmes classificou como uma «fonte de inspiração».

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«Quero dedicar este prémio a todos os praticantes de luta livre que sobem ao ringue por 200 dólares por noite, para o prazer do público», acrescentou.

Imediatamente antes, falara Mickey Rourke, para lhe prestar homenagem.

«Queria agradecer ao júri por ter tomado a decisão certa», disse o actor, sorrindo.

«[Darren Aronofsky] é o realizador mais duro com que trabalhei, depois de Michael Cimino¿ e vocês sabem como é que isso acabou!», acrescentou Rourke.

Dos 21 filmes em competição pelo Leão de Ouro, foi incontestavelmente «The Wrestler» que teve a recepção mais entusiástica.

Na linha dos retratos de marginais «losers» que pontuam o cinema norte-americano dos anos 70, o cineasta fez de Rourke um velho ex-campeão de luta livre que já não consegue encontrar o seu lugar fora do ringue.

O filme mostra o reverso da medalha: os combates combinados e o fim patético de antigas estrelas, algumas das quais com sequelas físicas.

Diplomado pela Universidade de Harvard, Darren Aronofsky é o autor aclamado do ambicioso filme «Pi» (1999), cujo enredo envolve misticismo, o mundo da alta finança e o das matemáticas.

O jovem cineasta nova-iorquino esteve no Festival de Veneza em 2006 com um filme épico intitulado «The Fountain» - protagonizado pela sua companheira, a actriz Rachel Weisz -, uma mistura de história de amor e busca metafísica, que teve pouco êxito.

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