A Assembleia Nacional francesa já aprovou o plano de relançamento da economia no valor de 26 mil milhões de euros, que tinha sido já apresentado pelo presidente Nicolas Sarkozy em Dezembro passado.
Em causa estão 10,5 mil milhões de euros de investimentos públicos suplementares, ajudas ao sector automóvel e um reembolso às empresas de 11,5 mil milhões de euros de receitas fiscais excedentárias.
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«O nosso país tem de nos encontrar unidos face a esta crise injusta que enfrentamos com coragem», disse o ministro para o relançamento, Patrick Devedjian, citado pela agência Lusa.
Além disso, o deputado do UMP (União para um Movimento Popular) Michel Piron elogiou um texto construído, segundo ele, não «sobre um relançamento de curto prazo» mas sobre «investimentos de grandes equipamentos, rodoviários, ferroviários, na indústria automóvel e na construção civil».
Já o deputado do PS, François Brottes, denunciou um plano em que «apenas seis mil milhões de euros dos 26 mil milhões de euros são de facto dinheiro prodigalizado pelo Estado, o resto tem a ver com contabilidade ou adiantamento de tesouraria», referiu.
O partido de direita no poder UMP e os seus parceiros do Novo Centro (NC) votaram a favor do texto, face à esquerda (PS, PCF, Verdes), ou seja, 316 votos contra 212.
Recorde-se que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou a 04 de Dezembro este plano de relançamento que visa acelerar «maciçamente as decisões de investimento» contratadas pelo Estado.
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