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Saramago confessa ser «um homem com dúvidas»

Nobel não gosta de se olhar como «uma referência política»

O escritor português José Saramago confessou segunda-feira, no México, ser «um homem com dúvidas» e não gostar de ter de olhar-se como uma referência política.

Segundo a agência Lusa, Saramago defendeu esta posição numa mesa-redonda intitulada «o escritor como referência política da sociedade», em que, além dele, participaram a sul-africana Nadine Gordimer, a mexicana Elena Poniatowska e o argentino Tomás Eloy Martínez.

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Na opinião do Nobel da Literatura português, «a falta de verdade é uma característica universal» na actualidade.

Saramago disse, ainda, preferir ser «uma boa pessoa» e mover-se com «uma ética de responsabilidade», mais do que converter-se numa referência.

Noutro evento realizado na capital mexicana e em que também participou - o ciclo «Política e Literatura: um território compartilhado» - o romancista de «Ensaio sobre a lucidez» instou o derrotado candidato presidencial mexicano Andrés López Obrador a «organizar a esquerda» e prepará-la para ganhar as próximas eleições.

«Se não tem tarefa, eu dou-lhe uma: organizar a esquerda, e para isso tem seis anos, para que a esquerda ganhe as eleições em 2012», lançou Saramago.

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