A Junta Militar no poder na Birmânia (Myanmar) anunciou este domingo a detenção de mais 78 pessoas, apesar das críticas internacionais de que tem sido alvo devido à repressão violenta de manifestações contra o regime, refere a Lusa.
Segundo o jornal oficial New Light of Myanmar, as últimas prisões elevam para cerca de mil o número de pessoas que estão em centros de detenção.
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Pelo menos 135 monges budistas, que lideraram as manifestações pró-democracia, também continuam detidos, de acordo com o jornal estatal.
O jornal não precisa quando foram feitas as novas detenções.
Grupos dissidentes e governos de outros países afirmam que mais de seis mil pessoas foram detidas depois das manifestações de Setembro, as maiores em cerca de duas décadas contra o regime militar que governa a Birmânia há 45 anos.
A Junta militar admitiu a morte de 10 pessoas na repressão das manifestações, incluindo um jornalista japonês, mas dissidentes e diplomatas afirmam que terão sido mortas cerca de 200 pessoas.
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