2010. O ano das crises: a nova crise da dívida, a ressaca da crise económica e financeira, o prenúncio da crise social.
Já na recta final, surge Julian Assange e o WikiLeaks por muitos considerado o acontecimento do ano.
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Mas aconteceu de tudo em 2010: o espaço aéreo europeu esteve paralisado por causa de um vulcão, um derrame de petróleo no Golfo do México esteve meses por resolver...
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A Europa viu-se mergulhada na crise da dívida e o euro chegou a ser posto em causa. Mercados e juros da dívida são expressões que passaram a fazer parte do vocabulário de europeus e portugueses. Depois da Grécia e da Irlanda, Portugal é encarado como o próximo na fila a pedir ajuda externa; a abrir portas, outra vez, ao FMI.
O ano que agora terminou ficou marcado por três Planos de Estabilidade e Crescimento em Portugal, pelo acordo entre o Governo e o PSD para viabilizar o Orçamento do Estado para 2011 (porque, afinal, são precisos dois para dançar o tango). 2010 foi o ano da austeridade anunciada. 2011 vai ser o ano dos seus efeitos.
O mundo mudou também no plano tecnológico. A revolução do 3D, a euforia dos gadgets, dos tablets e dos smartphones veio para ficar. O mundo, no seu melhor e no seu pior, está cada vez mais na palma das nossas mãos.
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