O ministro das Finanças grego afirmou este sábado que o país merece receber a segunda fatia do programa de auxílio económico da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) por ter tomado as medidas exigidas pelas agências internacionais.
«O pagamento da segunda fatia depende da nossa capacidade de cumprir os objectivos que temos até 30 de Junho», disse George Papaconstantinu.
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«Tomámos as decisões que precisavam de ser aplicadas até ao final de Junho, e tomámos mesmo outras, antes da altura reclamada, como a reforma do sistema de pensões», acrescentou o ministro, em entrevista ao semanário económico «Kosmos tu Ependyti», citada pela Lusa.
Em Maio, a Grécia aceitou aplicar medidas de austeridade e adoptar reformas económicas sem precedentes, para poder receber uma ajuda financeira de 110 mil milhões de euros da UE e do FMI.
Atenas já recebeu 20 mil milhões de euros, numa primeira fatia do auxílio, e espera receber em Setembro a fatia de nove mil milhões de euros, num pacote total de 110 mil milhões de euros, para o qual Portugal contribuiu com dois mil milhões.
Na segunda-feira, representantes do FMI e da UE vão visitar a Grécia, para avaliar os progressos feitos pelo país no programa de saneamento económico. Caso o parecer dos técnicos internacionais seja positivo, Atenas poderá ter acesso aos restantes fundos.
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