Portugal afasta recorrer ao fundo de emergência europeu e está confiante que conseguirá contrair empréstimos com juros baixos nos mercados internacionais.
Conforme disse o ministro das finanças em declarações ao «Financial Times», «a nossa percepção é a de que os mercados ainda têm vontade de comprar dívida pública portuguesa», acrescentando que «não estamos numa situação em que necessitemos de usar» os últimos recursos.
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Recorde-se que o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) colocou, na quarta-feira, no mercado 1.517 milhões de euros em obrigações do Tesouro.
Portugal financiou-se assim em mais 1.500 milhões de euros, com dois leilões a três e a dez anos. A procura foi elevada, mas não impediu que os juros exigidos pelos investidores registassem um forte aumento.
Na maturidade mais longa a procura foi de 1,8 vezes a oferta. Segundo dados do IGCP, Portugal vai pagar uma taxa de 5,225%, por uma soma de 816 milhões de euros.
Já na maturidade a três anos, Portugal financiou-se em 701 milhões, cumprindo assim «o montante indicativo global entre 1.000 e 1500 milhões». A taxa aplicada fixou-se em 3,597%.
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