«A gestão da empresa pouco mudará» com o fim dos direitos especiais do Estado na EDP, chumbado esta quinta-feira pela Comissão Europeia. Quem o disse foi o presidente da eléctrica nacional no Media Day, na quarta-feira.
Ainda sem ser conhecida a decisão de Bruxelas, António Mexia sublinhou aos jornalistas que «o que nos compete é a gestão do negócio» e, neste caso, «podemos dizer que tivemos capacidade do sector estratégico e de execução, ao mesmo tempo que conseguimos atrair accionistas novos».
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«Quanto ao resto não quero fazer mais comentários», acrescentou o presidente da EDP.
O presidente da eléctrica explicou que o que está em causa com esta espécie de golden share é o direito de voto ilimitado, algo muito diferente da sua área de intervenção: captar mais interessados, notório «na evolução dos grandes accionistas da EDP».
Já hoje, depois de conhecida a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia a EDP remeteu o «assunto» para «o accionista Estado».
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