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Cavaco: «É preciso rever hábitos de consumismo» (fotos)

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Presidente da República defende combate ao esbanjamento e ao desperdício

Cavaco Silva alertou esta quarta-feira os portugueses, por altura das comemorações do 10 de Junho, para a necessidade se combater o desperdício e o esbanjamento.

De acordo com o Presidente da República é fulcral «reavivar nas pessoas um espírito de sobriedade e uma consciência solidária», disse no seu discurso solene, neste Dia de Portugal.

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«Precisamos combater o esbanjamento e o desperdício e rever hábitos de consumismo, bem como, compreender que também somos responsáveis pela sorte dos outros, principalmente daqueles que são mais carenciados e que vivem e sofrem perto de nós, na nossa cidade ou aldeia, no nosso bairro ou na nossa empresa», advogou.

Para Cavaco tanto no Estado como na sociedade civil é preciso «adoptar uma cultura de transparência e de prestação de contas».

«Não esqueçamos que, na origem de alguns dos principais problemas que o mundo actualmente enfrenta, esteve a ausência de escrúpulos e de princípios por parte daqueles que abusaram da confiança neles depositada, prejudicando milhões de pessoas e acabando por comprometer o bem-estar de muitos mais», sustentou.

Aliás, para o presidente, há uma boa lição a tirar desta crise. «O desenvolvimento económico não pode processar-se à margem da responsabilidade social e do respeito por normativos éticos, que vinculam tanto os governos e os políticos, como os mercados, os empresários e os gestores», disse antes de reforçar que o país «deve apostar na educação».

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«Necessária credibilidade dos agentes políticos»

Cavaco deixou também alguns recados aos agentes políticos. «A credibilidade dos agentes políticos é tanto mais necessária quanto a situação económica e financeira actual representa um desafio, sem precedentes nas últimas décadas, à qualidade das instituições democráticas», frisou.

Até porque a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas «depende, em boa parte, da forma como aqueles que são eleitos actuam no desempenho das suas funções», rematou.

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