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Certificados de aforro voltam a render mais

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Remuneração continua muito abaixo da dos Certificados do Tesouro

Os certificados de aforro vão voltar a render mais em Novembro. Este instrumento de poupança vai render 1,109%, acima dos 0,996% remunerados em Outubro.

A rentabilidade dos certificados de aforro depende, em larga medida, da Euribor a três meses, que tem estado em alta ao longo das últimas semanas. A remuneração é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil do mês, com base na média da Euribor a três meses dos dez dias úteis precedentes, para vigorar durante o mês seguinte.

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A taxa de remuneração dos certificados de aforro continua, no entanto, muito abaixo da taxa paga pelos novos certificados do Tesouro, cuja rendibilidade está indexada à das Obrigações do Tesouro. Em Outubro, estes certificados oferecem uma taxa de juro máxima de 6,1% para quem mantiver o dinheiro aplicado pelo período de tempo máximo (10 anos). Esta é a mais elevada taxa de remuneração desde que o produto foi lançado.

Os portugueses continuam a desinvestir em certificados de aforro. Desde o início do ano e até ao fim de Setembro, este produto perdeu 775 milhões de euros, em termos líquidos.

Só em Setembro, foram resgatados 142 milhões, mas foram ainda aplicados 39, o que deixa o saldo líquido numa perda de 103 milhões de euros, revelam dados do boletim mensal do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).

De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2011, o Governo antevê que o ritmo de saída deste produto se mantenha até ao fim do ano e que, no conjunto de 2010, a fuga ascenda a 1.005 milhões de euros.

Um movimento contrário registam os certificados do Tesouro, um produto de investimento/poupança recente, que está no mercado apenas desde Julho. No primeiro mês, os portugueses aplicaram aqui 150 milhões de euros e em Agosto mais 93 milhões. Setembro foi o mês com menor saldo, já que apenas 36 milhões de euros foram aplicados neste produto.

Contas feitas, apesar de alguma «transferência» de dinheiro dos certificados de aforro para os do Tesouro, o primeiro produto continua a concentrar 16.096 milhões de euros das poupanças dos portugueses, ao passo que os certificados do Tesouro levam um saldo de 287 milhões em apenas três meses.

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