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Combustíveis: preços já baixaram em algumas bombas

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Galp e Cepsa foram as únicas a reduzir valores de referência esta segunda-feira

Os preços dos combustíveis baixaram esta segunda-feira nas bombas da Galp. A petrolífera desceu dois cêntimos por litro, tanto no gasóleo como na gasolina, adiantou fonte da empresa à Agência Financeira.

A descida, que põe fim à escalada das últimas semanas, era já esperada, tendo em conta a tendência registada nas cotações dos dois combustíveis nos mercados internacionais, durante a semana passada.

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Com esta descida, o valor de referência da Galp para o litro de diesel fica nos 1,499 euros, ao passo que o da gasolina sem chumbo de 95 octanas passa a ser de 1,759 euros.

Esta foi a segunda descida nas cotações da gasolina, desde o início do ano, e a quarta no caso do gasóleo.

Além da Galp, só a Cepsa procedeu à revisão dos preços, baixando o valor de referência do gasóleo num cêntimo, para 1,509 euros, e o da gasolina em 1,5 cêntimos para 1,764 euros.

A BP e a Repsol ainda não mexeram nos preços, mas poderão fazê-lo nos próximos dias. O gasóleo custa 1,519 euros na BP e 1,524 euros na Repsol. Já a gasolina sem chumbo de 95 octanas está nos 1,779 euros na petrolífera britânica e nos 1,784 euros na espanhola.

O preço médio do gasóleo atualmente é de 1,482 euros/litro, enquanto a gasolina custa em média 1,738 euros/litro, segundo a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

A propósito, sabe onde está o gasóleo mais barato de Portugal? Fica em dois postos de combustível da mesma rua.

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Uma fonte do sector disse à agência Lusa que a escalada dos preços tem conduzido à queda no consumo, que em janeiro registou uma redução de 6,7% em relação ao período homólogo, atingindo o valor mais baixo de, pelo menos, os últimos dois anos.

O consumo de gasolinas registou uma redução global de 9,2%, em grande parte devido à gasolina sem chumbo 98 (a menos comercializada) com uma redução de 23,7%, enquanto que na gasolina sem chumbo 95 a redução foi de 7,7%. Já os gasóleos apresentaram uma tendência de redução global de 6,9%, onde o gasóleo rodoviário teve uma redução de 6%.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) considerou que os elevados preços do petróleo não podem ser explicados pelas leis da oferta e da procura, atribuindo-os a «fatores geopolíticos», «perceção de escassez» e à «atividade especulativa», no seu relatório mensal, divulgado na quinta-feira.

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