O Estado português colocou esta quarta-feira no mercado 1.301 milhões de euros em dívida pública a seis e dez anos, mas com juros mais altos do que em emissões anteriores com as mesmas maturidades.
No entanto, os valores emitidos superaram a estimativa do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), que tinha anunciado a intenção de conseguir entre 750 a 1250 milhões de euros.
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No leilão desta quarta-feira, Portugal colocou no mercado dívida com maturidade em Outubro de 2016 no valor de 629 milhões de euros ao juro médio de 4,371%, acima do juro de 3,834% registado num leilão da mesma maturidade a 11 de Junho.
Também no que toca ao prazo de Junho de 2020, o Estado pagou mais juros para colocar dívida soberana no mercado, em comparação com a emissão anterior.
Neste caso, foram emitidos 672 milhões de euros ao juro médio de 5,312%, um valor superior ao juro de 5,225% registado num leilão da mesma maturidade a 9 de Junho.
Na dívida a seis anos, a procura superou a oferta em 2,1 vezes e em 1,8 vezes na maturidade a 10 anos.
A subida das taxas de juros pedidas pelos investidores para comprar dívida pública portuguesa estão de acordo com a antecipação feita por analistas à agência Lusa na semana passada, aquando da realização de outro leilão pelo IGCP. Os especialistas afirmaram que as taxas de juro que Portugal paga quando emite dívida podem voltar a agravar-se no segundo semestre.
Portugal com mais dificuldades em financiar-se este semestre
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