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Ajuda à Grécia não chega para garantir cumprimento

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Economistas alertam que é necessário crescimento sustentado e pacote não estimula a expansão económica

O pacote de ajuda que a Zona Euro desenhou para a Grécia em conjunto com o Fundo Monetário Internacional (FMI) não garante que o país não entrará em incumprimento. Os economistas consideram que a única forma de garantir que a Grécia tem capacidade para pagar o que deve é se tiver crescimento económico. E esta ajuda em nada estimula o crescimento.

Citados pela Bloomberg, vários economistas consideram que pacote de salvamento pouco ou nada fará para impulsionar o crescimento económico. Por isso, apenas o risco imediato de incumprimento é mitigado.

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«O verdadeiro problema é se a economia da Grécia consegue crescer ao mesmo tempo que reduz o défice das finanças públicas», disse o economista chefe da Goldman Sachs para a Europa. «Sem crescimento, a dívida só é sustentável se alguém a financiar a uma taxa muito menor que 5%», acrescentou o economista, referindo-se à taxa a que a União Europeia está disposta a financiar a dívida grega.

A economia grega teima em permanecer mergulhada na recessão. Este ano, deverá contrair-se 4%, a maior queda em 40 anos, de acordo com as previsões do Deutsche Bank. Em 2009 a economia grega tinha já recuado 2%.

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Há ainda economistas para quem o pacote de salvamento que foi aprovado é um incentivo ao incumprimento das regras impostas no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). «A decisão da Grécia introduz, ou aumenta, o incentivo para os governos evitarem decisões difíceis e deixarem as finanças descambar ou para não se esforçarem por consolidar as contas do Estado», diz o responsável do BNP Paribas pelos mercados europeus.

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