Portugal e Irlanda podem ter de vir a pedir ajuda à União Europeia e, eventualmente, recorrer ao mega fundo europeu, bem como ao FMI. Quem o diz é o economista-chefe para a Europa, do Goldman Sachs, Erik Nielsen.
Em entrevista à Bloomberg, o responsável garante que «há uma grande probabilidade» disso acontecer, a não ser que os mercados acalmem de repente».
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«Estes custos [de financiamento] a que estamos a assistir não são sustentáveis», acrescentou Nielsen, numa clara reacção à escalada dos juros da dívida pública dos dois países.
Recorde-se que os juros da dívida portuguesa a 10 anos ultrapassou esta segunda-feira a fasquia dos 6,94%, ou seja, cada vez mais perto do patamar dos 7%, o limite definido pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para uma eventual entrada do FMI no nosso país.
Também os juros da dívida Irlandesa superaram hoje a barreira dos 8%, novo máximo histórico.
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