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Confiança dos mercados «não volta de um dia para o outro»

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«É preciso trabalhar duramente para recuperar esta confiança», alerta o FMI

A confiança dos mercados nos países alvo de ajuda externa, como Portugal, «não volta de um dia para outro», mas com uma «implementação forte» dos programas de ajuda, afirmou o director do FMI para mercados financeiros e de capitais.

Na apresentação do relatório de sustentabilidade financeira global, em Washington, José Viñals foi confrontado com o facto de os spreads nos mercados financeiros para a dívida grega ou irlandesa continuarem altos, e defendeu que ainda não passou tempo suficiente para que os mercados «recuperem confiança» nestes países.

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«É preciso trabalhar duramente para recuperar esta confiança (¿) Temos de deixar passar mais tempo e mostrar que a implementação destes programas [de ajuda externa] é muito forte. Esperamos que a confiança volte com o tempo. Não será de um dia para o outro», disse Viñals.

«Temos de garantir que a dívida é honrada, e para isso a implementação dos programas é um must absoluto», adiantou.

Sobre a possibilidade de uma reestruturação da dívida, eventualmente penalizadora das remunerações dos detentores de obrigações, Viñals sublinhou que os programas foram desenhados excluindo esta hipótese, e esta continua a ser a linha a seguir.

Além da componente financeira, da orçamental e de reformas estruturais, os programas prevêem que sejam «honrados todos os compromissos de dívida» dos agentes públicos e privados.

O responsável do FMI sublinhou a importância dos testes de stress bancários na União Europeia, que devem ser exigentes e credíveis, e que devem ter um follow-up de «recapitalização, reestruturação ou resolução» de bancos.

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