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UGT acusa sindicato dos pilotos de lançar TAP para o abismo

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Secretário-geral advertiu que as lutas sindicais não servem para transformar trabalhadores em acionistas

Carlos Silva disse depois que a UGT "está disponível para apoiar lutas" sindicais, "mas nunca para apoiar que trabalhadores se transformem em acionistas". Segundo o líder da UGT, "alguns dos argumentos invocados para a greve pelo SPAC tornam muito difícil a sua compreensão pela generalidade dos portugueses, assim como pela generalidade das forças políticas e sociais". Carlos Silva desafiou depois os pilotos sindicalistas a "saírem do seu lugar de conforto e do seu reduto e aprofundarem o diálogo". Carlos Silva criticou ainda a greve convocada pelo SPAC de "contribuir para o afundamento da TAP e para a destruição das mais valias".

O secretário-geral da UGT considerou esta quinta-feira que a greve dos pilotos da TAP é um passo para o abismo e para a destruição da empresa, advertindo que as lutas sindicais não servem para transformar trabalhadores em acionistas.

Carlos Silva falava aos jornalistas a meio de um jantar/comício comemorativo do 1.º de Maio do PS, em Odivelas, depois de interrogado sobre a situação laboral na TAP, em particular sobre a greve de dez dias convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que se inicia na sexta-feira e termina a 10 de maio.

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"Esta greve é mais um passo para o abismo e para a destruição da empresa. O que preocupa a UGT são os dez mil postos de trabalho e não apenas os pilotos", argumentou Carlos Silva.

"Numa eventual privatização, se houver uma parte para os trabalhadores, então que seja para todos", afirmou, numa nova crítica ao Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

"No caso presente, há um argumento muito difícil de gerir do ponto de vista sindical, que é a reivindicação do SPAC para ter uma participação na futura privatização. Uma coisa é o esbulho de direitos, outra coisa é isto, que não é um direito", sustentou.

"Uma coisa é lutar por direitos consagrados nos instrumentos de regulamentação coletiva, ou o incumprimento de acordos, algo que os outros sindicatos dizem que não está a acontecer na TAP", declarou o secretário-geral da UGT, antes de criticar o modelo de privatização do Governo para a transportadora aérea nacional.

"Alguém vai ficar com o ónus daquilo que vai acontecer. Nesse aspeto, estamos muito preocupados", acrescentou.

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