O sector da indústria farmacêutica facturou 5.300 milhões de euros entre 2005 e 2007, mas só pagou - para efeitos de IRC - perto de nove milhões de euros, segundo um relatório de auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF).
De acordo com o jornal «Público», os 195 laboratórios analisados no mercado interno, no final de 2007, pagaram apenas 0,16% do que obtiveram em três anos.
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Os números do IRC de 2007 mostram que o peso médio do imposto liquidado sobre o volume de negócios ronda 1%, o que significa cinco vezes mais do que o verificado na indústria farmacêutica.
Contactado, o director executivo da Apifarma, Rui Ivo, não quis tecer nenhum comentário, alegando desconhecer o relatório da Inspecção-Geral de Finanças.
Mais: o contributo fiscal do sector fica abaixo da contribuição dos trabalhadores e/ou consumidores. Nas datas em análise, a receita fiscal gerada por esta indústria «resulta de retenções de imposto sobre rendimentos que atinge cerca de 145 milhões de euros, na sua quase totalidade (94%), correspondentes a IRS devido por remunerações de trabalho dependente».
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