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Ota e TGV trazem mais-valias para crescimento económico

Num artigo de opinião publicado no jornal Expresso, ministro Manuel Pinho diz que há «estudos sérios», como o de Marvão Pereira e Andraz, onde se prova isso mesmo

O ministro da Economia justificou hoje a importância da construção do novo aeroporto de Lisboa e do comboio de alta velocidade pelas mais-valias que trazem para o crescimento e competitividade da economia portuguesa.

Num artigo de opinião publicado no jornal Expresso, Manuel Pinho diz que há «estudos sérios», como o de Marvão Pereira e Andraz, onde se prova que o investimento em infra-estruturas de transportes tem um efeito positivo no crescimento económico.

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Segundo esse estudo, citado por Manuel Pinho e que já foi apresentado publicamente numa conferência do Banco de Portugal, cada euro investido nessas infra-estruturas geram um aumento de 8,1 euros na produção no longo prazo.

Estes dois projectos, de acordo com o ministro, «implicam uma despesa muito pequena», perto de dois mil milhões de euros na actual legislatura.

Manuel Pinho indica ainda que o novo aeroporto é financiado «quase exclusivamente pelo sector privado», considerando este «um projecto rentável».

Manuel Pinho argumenta também que Portugal não pode ficar «paralisado» e isolado, numa altura em que os espanhóis têm já 9.000 quilómetros de auto-estradas e querem alargar a rede de alta velocidade para os 10.000 quilómetros.

Aludindo às críticas que lhe têm sido feitas, o ministro defendeu que «se o projecto português de criar a alta velocidade é faraónico, então o projecto espanhol é o delta do Nilo».

Ao longo do artigo, Manuel Pinho rebate várias das críticas que têm sido apontadas ao Programa de Investimentos em Infra-estruturas Prioritárias, o qual deve custar perto de 25 mil milhões de euros até 2009.

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Esse não é um programa despesista, afirma o ministro, já que representa apenas 30 por cento do investimento público que consta do Programa de Estabilidade e Crescimento que foi aprovado por Bruxelas.

Por outro lado, Manuel Pinho nega que o Governo tenha elegido o investimento público como motor do crescimento económico, até porque está empenhado em avançar com o Plano Tecnológico e com «políticas pró-activas» de relançamento do investimento e das exportações.

O governante reitera que os projectos de investimento anunciados foram alvo de rigorosa selecção e que contaram com o apoio de «académicos respeitados».

Manuel Pinho lembra ainda que o governo espanhol anunciou também um plano de investimento de 240 mil milhões de euros, só para a área dos transportes.

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