A inversão do sentimento por parte da banca, voltou a deprimir o principal índice de Lisboa, numa sessão marcada por grande volatilidade. O PSI20 iniciou a sessão a derrapar quase 3%, mas já tinha tocado o verde nesta manhã.
Agora, a bolsa nacional perde 1,11% para os 6.748,88 pontos, com apenas três títulos a ganhar.
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O sector financeiro, que impedia maiores quedas do PSI20, está agora no vermelho: BCP perde 0,48%, para os 0,61 euros, BPI desliza 0,60% e BES recua 0,16%.
Juros da dívida pública disparam para quase 7%
A estas quedas somam-se as da PT: peso pesado das telecoms derrapa 2,42% para os 6,88 euros. Zon Multimédia acompanha: perde 0,46%. Sonaecom contraria e sobe 1,12%.
Ao mesmo tempo, a Galp desliza 1,74%, enquanto os preços do petróleo nos mercados de referência já seguem a ganhar, cerca de 0,50%. Cada barril de Brent, que serve de referência para Portugal, custa 80 dólares.
Ainda na energia, destaque para os títulos da EDP: lideram os ganhos ao avançar 1,66% para os 2,62 euros.
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No vermelho estão a Sonae e a Jerónimo Martins, que recuam mais de 1%.
Mas a liderar as perdas está a Mota-Engil, afunda 2,57% para os 2,27 euros, num dia em José Sócrates admitiu rever investimentos públicos ainda em aberto.
Lisboa segue as pisadas da Europa: Frankfurt perde 0,72%, Paris desliza 1,29% e Londres recua 0,40%. Já Madrid segue do lado dos ganhos: avança 0,35%, depois da divulgação de novos dados económicos que apontam para uma saída da recessão.
Nota ainda para a bolsa de Atenas, recua 2,56%, num dia em que os parlamentos de Portugal, Itália e Alemanha aprovaram as suas respectivas ajudas ao país helénico.
Do outro lado do Atlântico, os futuros apontam para uma abertura em alta.
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