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Bolsa em queda livre com possível contágio da Grécia

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19 dos 20 títulos do principal índice fecham no vermelho, com banca em destaque

A bolsa de Lisboa ficou em queda livre esta terça-feira, com os investidores mais receosos acerca do risco de contágio da Grécia. Os juros da dívida pública portuguesa estão a subir e a afastar-se cada vez mais dos spreads da dívida alemã - de referência para a Zona Euro e uma das mais seguros do mundo.

Qual é o risco de Portugal copiar a Grécia?

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Lisboa foi a terceira praça da Europa que mais perdeu, depois da grega (-6,7%) e da espanhola (-5,4%) e o foi a terceira pior sessão deste ano. Os mercados estão pressionados pela nova onda de receios com a Grécia, numa altura em que a contribuição de cada um dos países tem que ser aprovado nos respectivos parlamentos e poderá não passar em todos. Além disso, existem novas dúvidas sobre o montante do pacote de ajuda ser ainda insuficiente (110 mil milhões de euros).

Além disso, e sobretudo, Madrid viu-se penalizada por rumores de que o Governo espanhol estaria a preparar-se para, em breve, pedir ajuda no montante de 280 mil milhões de euros à Zona Euro. No entanto, este rumor já foi desmentido pelo primeiro-ministro espanhol. Zapatero diz que é uma «loucura total» essa ideia.

O PSI20 caiu 4,21% para os 7.097,78 pontos, com 19 dos 20 títulos no vermelho.

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A começar pela banca, o sector a ser mais penalizado, o BCP - que controla uma instituição na Grécia - recuou 6,18% para os 0,65 euros.

O BPI caiu 4,48% para os 1,58 euros e o BES deslizou 4,57% para os 3,34 euros.

A afundar mais de 5% ficou também a Sonae, a Altri, a Sonaecom, a Sonae Indústria, a Galp Energia e a Brisa.

Nota para a Jerónimo Martins que perdeu 4,20% para os 7,35 euros, numa altura em que negoceia em ex-dividendo.

A Portugal Telecom caiu 3,28% para os 7,40 euros e a EDP deslizou 2,58% para os 2,64 euros.

No resto da Europa, a maioria das praças ficaram a perder pouco mais de 2%.

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Já do outro lado do Atlântico, os índices norte-americanos afundam entre 2 a 3%.

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