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Bolsa nacional lidera quedas mundiais por causa da dívida

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Risco da dívida pública dispara e banca afunda. Energia também acabou o dia em baixo

A elevada dívida pública portuguesa, cujo risco voltou a aumentar e cujos juros regressaram, pela primeira vez em mais de oito anos a ultrapassar os 5%, voltou a colocar Portugal no olho do furacão. A praça nacional registou a maior queda do mundo esta segunda-feira, ao cair 3,17% para 7.557,36 pontos.

A Grécia, a quem a Europa já prometeu ajuda, também viu o risco da sua dívida atingir um novo máximo, mas a bolsa de Atenas caiu apenas 2,8%.

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«Queda da bolsa não deve permitir tirar ilações precipitadas»

Em Lisboa, 19 das 20 empresas do PSI20 fecharam no vermelho. A banca esteve, como vem sendo hábito, entre as mais penalizadas. O BCP caiu 3,97% para 73 cêntimos, o BES recuou 3,32% para 3,50 euros e o BPI desceu 3,09% para 1,76 euros. Na sexta-feira o banco reportou uma queda de 10% nos lucros do primeiro trimestre para 45 milhões de euros.

A energia foi outro dos sectores mais pressionados. A EDP Renováveis foi a empresa que mais desceu: 4,1% para 5,12 euros, depois de se saber que o Barclays cortou a recomendação e o preço-alvo das suas acções. A casa mãe, a EDP, também desceu 3,54% para 2,73 euros, no dia em que a empresa anunciou um acordo com a Vestas para a compra de aerogeradores. A Galp também caiu 2,95% para 12,33 euros.

Veja aqui o comentário no TVI24

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Com quedas significativas, acima dos 3%, nota ainda para a REN, Brisa, Sonae Indústria, Jerónimo Martins, Zon e PT, que caiu 3,03% para 8 euros.

Várias empresas na praça nacional atingiram esta segunda-feira um novo mínimo em mais de um ano: BES, EDP Renováveis, Zon e Sonaecom.

No resto da Europa, o dia até foi de ganhos, que andaram entre os 0,19% do IBEX espanhol e os 1,17% do CAC francês.

Nos EUA, a tendência está mista, com o Nasdaq a perder 0,17% e o Dow Jones a subir 0,37%.

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