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Dívida: juros recuam de máximos, mas risco agrava-se 8%

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Os juros da dívida soberana já recuaram, depois desta manhã terem atingido o valor mais alto de sempre, nos 6,5%

Os juros exigidos pelos investidores para comprarem da dívida portuguesa a dez anos já recuaram depois de terem renovado máximos nos 6,5%.

O yield das Obrigações do Tesouro a dez anos fixam, agora, nos 6,378%.

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Também o spread da dívida nacional recuou para os 403 pontos base, em comparação com a dívida alemã, considerada a mais segura da Europa. Este valor está perto do fixado ontem, o que mostra um alívio dos investidores face a esta manhã.

No entanto, os investidores continuam muito receosos quanto à capacidade do Governo português cumprir os seus compromissos nos mercados financeiros. Prova disso, é a subida do risco de da dívida soberana que é esta sexta-feira o que mais sobe em todo o mundo.

Os «credit default swaps» (CDS) associados à dívida portuguesa a cinco anos estão a subir mais de 8 por cento, acima do risco associado à dívida da Irlanda.

Contas feitas, para segurar a dívida portuguesa a cinco anos o mercado exige agora 437,33 mil euros por ano.

Dívida pública bate máximo histórico acima de 6,5%

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