O risco da dívida espanhola atingiu a meio da tarde desta segunda-feira os 429,6 pontos base, o nível mais alto desde a criação da moeda única europeia, com a rentabilidade dos títulos a 10 anos a superar os 6 por cento.
O aumento do diferencial face aos títulos alemães ocorreu tanto pelo aumento do risco da dívida espanhola como pela queda do rendimento dos títulos alemães a 10 anos, que ficaram nos 1,798 por cento.
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Os analistas atribuem o aumento à situação na Grécia e na Itália mas também às incertezas sobre as eleições de domingo em Espanha, porque apesar de se prever o vencedor - as sondagens apontam o Partido Popular - se continua a desconhecer detalhes da futura política económica.
O facto de esta semana haver emissões de dívida de Espanha, de Itália e de França ajuda, segundo os analistas, a aumentar o risco da dívida espanhola.
Só durante o dia de hoje o risco da dívida cresceu 35 pontos base, depois de ter aberto nos 394 pontos, repetindo a tendência que ocorre com o risco de França, de Itália e da Grécia.
Más noticias para o Tesouro Público espanhol que esta semana espera colocar 7.500 milhões de euros em duas operações na terça e na quinta-feira.
Esta situação está a reflectir-se nas bolsas. O IBEX 35 caiu mais de 2%.
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