O secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, sublinhou esta quarta-feira à Lusa que a utilização dos direitos especiais das acções do Estado, conhecido como golden-share, foi feita «ao abrigo de regras existentes há muito tempo».
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Em declarações à Lusa, Costa Pina afirmou que «não houve mudanças de regras de jogo em cima da hora ou de carácter súbito» e vincou: «As regras estão estabelecidas há muitos anos».
O representante do Estado na assembleia-geral dos accionistas da PT inviabilizou hoje a compra da participação da PT na Vivo pela Telefónica, anulando o sentido de voto de quase 75 por centos dos votantes na reunião que decorreu esta manhã.
«O Estado português e as entidades públicas presentes pronunciaram-se no sentido em que entenderam dever fazê-lo por acharem que os termos da proposta apresentada [pela Telefónica] não cobre, de modo nenhum, aquele que é o valor estratégico do activo cuja aquisição se queria efectuar por parte de uma empresa estrangeira», explicou o secretário de Estado à Lusa.
Questionado sobre se na origem do voto esteve uma questão de preço, Costa Pina respondeu que «foi uma questão de princípio e atendendo aos interesses estratégicos».
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