Os preços do petróleo aliviaram dos máximos de 30 meses alcançados durante a última sessão, altura em que o barril de Brent estava colado aos 120 dólares. Mas a escalada prossegue com o «ouro negro» bem próximo do seu maior ganho semanal em dois anos, segundo a Bloomberg.
Os cortes de produção na Líbia estão a fomentar esta subida de preços, uma vez que cresceram os receios de que os problemas de fornecimento comecem também a acontecer noutras regiões produtoras no Médio Oriente e Norte de África.
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A impulsionar os mercados petrolíferos estão ainda as especulações de que a recuperação económica dos EUA vai contribuir para uma maior procura pela matéria-prima. Tudo aponta ainda para que a confiança dos consumidores tenha aumentado naquela que é a maior economia do mundo.
A valorização do Brent, que serve de referência para Portugal, é a esta hora de 1,21% para os 112,71 dólares. O crude em Nova está 1,1% mais caro, cotando nos 98,36 dólares.
A escalada imparável do «ouro negro» obriga-nos a gastar mais e afecta de forma severa o crescimento da Europa. Por cá, «queimamos» 4,5 milhões de euros por dia com o agravamento da factura energética.
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