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PT e EDP no verde não salvam Lisboa do vermelho

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Galp, banca e Jerónimo Martins pressionaram bolsa para negativo. Lisboa contraria tendência das principais praças

A bolsa de Lisboa viveu uma segunda-feira negativa, a contrariar a tendência das praças da Europa. Nos últimos minutos atenuou as perdas, mas mesmo assim não conseguiu inverter o sentimento: o principal índice fechou a desvalorizar 0,05%, para os 7.778,16 pontos, com 11 títulos em terreno negativo, dois inalterados e os restantes no verde.

Os investidores receberam mal o relatório da OCDE que aponta para sinais de estagnação da economia nacional Isto enquanto sobem de tom as expectativas sobre o Orçamento do Estado para 2011, que será apresentado esta sexta-feira, dia 15.

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Quem mais sofre com estes receios é o sector financeiro: BES perdeu 0,74%, para os 3,47 euros, e BPI desvalorizou 0,63%, com cada acção a custar 1,55 euros. O BCP, que também passou o dia no vermelho, acabou inalterado nos 0,64 euros por papel.

Também a Galp prejudicou o índice: fechou a desvalorizar 0,88%, a acompanhar a tendência do sector lá por fora.

Mas que mais perdeu foi mesmo a Jerónimo Martins: depois de ter afundado mais de 3%, com o corte de recomendação do UBS, fechou a perder 1,09%. Cada acção custa 9,90 euros.

Já a travar maiores quedas ficaram os pesos-pesados das telecoms e energia. A PT ganhou uns ligeiros 0,09%, para os 10,20 euros, e EDP avançou 0,76%, com cada acção a valer 2,62 euros.

Destaque ainda para a Brisa que subiu 1,67% e liderou a tabela dos ganhos.

Já lá por fora, o dia foi positivo. As principais praças da Europa ficaram animadas depois da divulgação de bons dados sobre a produção industrial em vários países, nomeadamente da Alemanha e Itália. Frankfurt avançou 0,23%, Paris subiu 0,14% e Londres ganhou 0,19%.

Também em Wall Street o dia é positivo, os principais índices estão com ganhos até 0,27%, liderados pelo Nasdaq. Os investidores estão confiantes face à possibilidade da Reserva Federal injectar mais dinheiro na economia já no próximo mês. Isto depois da divulgação de dados relativos ao mercado de trabalho - com o sector público a cortar 95 mil postos só em Setembro - e o relatório da OCDE - que antevê uma desaceleração do crescimento da maior economia do mundo - terem colocado os analistas e investidores de pé atrás.

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