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PT/Vivo: Telefónica propõe dividendo extraordinário

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Espanhola quer dar mais 1 euro por cada acção da operadora portuguesa, mas sublinha que oferta é a que está «na mesa»

A Telefónica vai propor na próxima assembleia de acionistas da PT o reforço da actual política de remuneração aos acionistas, mediante um «dividendo complementar e extraordinário» de um euro por acção.

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PT pode lucrar mais 500 milhões se aceitar oferta da Telefónica

A posição da Telefónica foi hoje comunicada à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola e está condicionada à aprovação, pela assembleia-geral, da oferta apresentada pela Telefónica para a aquisição da posição da PT na operadora brasileira Vivo, refere a Lusa.

Na prática, a Telefónica quer que parte dos rendimentos com a venda da participação na Brasilcel - holding que controla a Vivo e onde a PT e a Telefónica têm 50 por cento - sejam distribuídos aos acionistas com um dividendo extraordinário de 1 euro por título.

Esse valor pode ser superior «se assim o acordar o Conselho de Administração» que pode, se necessário «completar o acordo aprovado na assembleia para garantir a sua correta execução», refere a Telefónica na comunicação ao mercado.

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Se a proposta da operadora espanhola fosse aceite, a Telefónica receberia mais de 76 milhões de euros, tendo em conta que controla atualmente 76.327.500 acções da PT.

A Telefónica considera que se a oferta pela participação na Brasilcel - que constitui o ponto 1 da assembleia - for aceite «contribuirá para reforçar substancialmente a situação financeira da PT».

PT pode lucrar mais 500 milhões se aceitar oferta da Telefónica

A Telefonica continua confiante que aos acionistas da PT vão aceitar a oferta de 6,5 mil milhões de euros pela participação portuguesa na brasileira Vivo, afirmaram hoje à Lusa fontes oficiais da operadora espanhola.

«A oferta é a que está na mesa. Acreditamos que a assembleia de acionistas dirá que sim», disse a fonte á agência Lusa em Madrid.

Questionado sobre o que fará a Telefónica no caso da assembleia rejeitar a oferta, a mesma fonte disse que «há que esperar».

«Um passo de cada vez. Essa oferta é a que está na mesa. Estamos confiantes que a assembleia dirá que sim», frisou

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