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Já é mais barato viver em Lisboa

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Viver em Lisboa já está mais barato. A capital portuguesa caiu sete lugares no ranking mundial de custo de vida, face a 2008, e está agora na 64ª posição, com 76,3 pontos.

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De acordo com a edição de 2009 do estudo anual «Cost of Living Survey», da Mercer, enviado à redacção da Agência Financeira, em 2008, Lisboa ocupava o 57º lugar do ranking e, em 2007, a 73ª posição.

«Esta descida no ranking da capital portuguesa e de outras cidades europeias não se deve apenas à diminuição real do custo de vida, mas também às fortes flutuações cambiais, como a descida da libra esterlina e a revalorização do dólar face ao euro», explica a Mercer.

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O mesmo estudo avança que Tóquio destronou Moscovo como «cidade mais cara do mundo», título detido pela capital russa, que está agora na 3º posição, durante três anos sucessivos.

O ranking deste ano dá conta ainda de grandes alterações face ao ano anterior, com algumas mudanças bruscas de posição, como a subida de 74 lugares de Caracas para a 15ª posição, de 47 lugares de Guangzhou, 44 lugares do Cairo e 58 de White Plains (EUA).

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Nas descidas, nota para a Varsóvia (que desce 75 postos, para a 113ª posição) e para as cidades australianas (Melbourne cai 56 posições, Brisbane 59 e Perth 64). Londres e Oslo, que no ranking de 2008 estavam no «top 10», baixaram, respectivamente, 10 e 13 posições.

Cidades europeias e asiáticas dominam o «top 10»

Já as cidades dos Estados Unidos, China, Japão e Médio Oriente subiram no ranking. Nova Iorque entra para o «top 10», ao subir da 22ª para a 8ª posição. Pequim, que se encontra agora no 9º lugar, sobe do 20º ocupado em 2008. O Japão tem duas cidades no «top 10» e o Dubai subiu 32 posições até ao 20º lugar.

Diogo Alarcão, Market Leader da Mercer em Portugal, considera que «como consequência directa da crise financeira, podemos observar flutuações significantes na maioria das moedas mundiais, o que teve um profundo impacto no ranking deste ano. Muitas divisas, incluindo o euro e a libra esterlina, enfraqueceram face ao dólar americano, causando a descida de muitas cidades europeias no ranking», sublinha.

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Lisboa está mais desenvolvida

As cidades europeias experienciaram das quedas mais acentuadas no ranking este ano, com Varsóvia a saltar do 35º para o 113º lugar e Glasgow (129º lugar) e Birmingham (125º lugar), no Reino Unido a cairem 60 e 59 lugares, respectivamente.

As cidades alemãs e espanholas caíram oito e onze lugares, e as cidades da Suécia, Ucrânia, República Checa, Roménia e Hungria caíram entre 36 e 48 lugares. Oslo e Londres, antes presentes no «top 10», estão agora em 14º e 16º lugar, respectivamente.

Devido ao fortalecimento do dólar americano, todas as cidades dos Estados Unidos registaram um aumento no ranking deste ano. Nova Iorque subiu de 22º para 8º lugar, Los Angeles subiu 32 lugares para 23º, e Washington subiu 41 lugares para 66º.

Recorde-se que este estudo da Mercer cobre 143 cidades em seis continentes e mede o custo comparativo de mais de 200 produtos representativos dos padrões de consumo dos executivos, incluindo habitação, transportes, alimentação, vestuário, bens domésticos e entretenimento. As cidades são classificadas face a Nova Iorque, à qual foi atribuída uma pontuação base de índice 100.

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