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BPP: dissolução da Privado Holding não está na agenda

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Prioridade agora é a recuperação dos rácios de capital

«Não está nos planos» do conselho de administração «propor a dissolução» da Privado Holding. A garantia foi dada esta quinta-feira pelo presidente da empresa. Aliás, Diogo Vaz Guedes vai mesmo propor a continuidade da dona do Banco Privado Português aos accionistas. A prioridade é a recuperação dos rácios de capital.

A dissolução não está na agenda, «antes pelo contrário». O conselho de administração «considera que a empresa tem viabilidade, como prova a situação líquida positiva de 20 milhões de euros, e tenciona propor a continuidade da empresa, recorrendo aos mecanismos previstos legalmente para recuperar os rácios de capital da sociedade», adiantou à agência Lusa Diogo Vaz Guedes.

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Na ressaca da assembleia-geral da passada terça-feira, Vaz Guedes sublinhou que «exceptuando a dissolução, tudo é possível, desde a recomposição do capital, até à redução ou mesmo aumento».

Seis meses para encontrar uma solução

Os accionistas da PH deram um prazo de seis meses para que a gestão liderada por Diogo Vaz Guedes decida a estratégia a adoptar para a sociedade.

«A questão dos seis meses é uma proposta do CA, que considera ser esse o período suficiente para avaliar a evolução da economia mundial e dos mercados (de que depende grande parte dos activos da sociedade) e propor a solução mais adequada aos interesses dos accionistas».

O responsável acrescentou que «o CA, agora ainda mais legitimado pelos accionistas devido à aprovação unânime das contas e ao voto de louvor e de confiança, vai agora concentrar-se na recuperação de valor dos activos e nas tarefas de ressarcimento da sociedade do seu activo mais importante, de que foi indevida e injustamente» expropriada pelo Estado.

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Da reunião não saiu qualquer decisão sobre o avanço para os tribunais da Privado Holding, nem contra a anterior administração, nem contra o Estado e o Banco de Portugal, ainda que todas as possibilidades permaneçam em aberto, disse Vaz Guedes na terça-feira.

Certo é que a administração da PH vai «promover todas as iniciativas para proteger os seus activos, inclusive, avançar com processos contra várias entidades», sem querer especificar nem quando, nem contra quem.

A Privado Holding teve um prejuízo de 2,6 milhões de euros e apresentava em Dezembro uma situação líquida positiva acima de 20 milhões de euros.

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